Só os ombros?
Segundo notícias não confirmadas, a televisão estatal iraniana não só alterou o vestido de Michelle Obama, para que esta aparecesse de ombros cobertos, mas também terá alterado o conteúdo da mensagem. Assim, ao invés de anunciar "Argo" como o vencedor de Óscar de melhor filme, a versão iraniana dos prémios da academia terá Michelle Obama a nomear o filme iraniano "A Barba Sagrada", em que um jovem guarda da revolução iraniano vai aos Estados Unidos para, através de estratagemas que aprendeu a ver a série norte-americana MacGyver, libertar uma barba sequestrada na Casa Branca. Ben Affleck continuará a receber o prémio no final, dada a sua barba durante a cerimónia, mas, ao que parece, discute-se ainda se, na versão iraniana, a Primeira Dama americana revelará que é um homem, uma vez que nenhuma mulher deveria apresentar um prémio via televisão.
3 Comments:
Há um abismo civilizacional entre o Ocidente e o mundo islâmico, onde o fanatismo religioso é literalmente a lei. O que é paradoxal é que as pessoas que por cá clamam por todas as liberdades e mais algumas (casamento gay, aborto, etc.), apoiam ditaduras sinistras como as do Irão, onde homossexuais são executados todas as semana, onde uma mulher acusada de adultério é sumariamente executada, etc., etc..
O regime governamental do Irão não deve ser confundido com a totalidade do mundo islâmico. Um abraço.
Sem dúvida. No entanto, nem mesmo as monarquias islâmicas são muito mais «livres» que o Irão. Não é o Islamismo em si o culpado, que o Islamismo é uma religião como qualquer outra. É o contexto civilizacional, que ainda encerra costumes bárbaros.
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