Está calor no pequeno quarto.
Está calor no pequeno quarto. O Sol de pique numa tarde de Verão entra de chofre pelas frinchas da persiana entre-aberta, uma vão tentativa de refrescar o quarto, impotente perante a porta e janelas fechadas. Estarem três adolescentes fechados dentro do quarto não ajuda, e um ligeiro cheiro a 'humanidade' percorre o ar parado. Mas a discussão é séria, e o momento solene.
João - "Estamos com um problema do camandro!"
Miguel - "A continuar assim, não arranjamos nada. Não pode ser!"
Constantino - "Yah! Estamos fecundados!"
João - "Nunca pensei que acabassem com as aulas de aeróbica p'rá gente"
Constantino - "As aulas estão lá. Não nos deixam é entrar!"
Miguel - "Puto estúpido! O que é que o sócio disse? Não sabes ouvir, é?"
Constantico - " Deixa-me em paz! Ainda estou de ressaca!"
João - "Yah chaval! Aquilo estava cheio de gajas boas!
M - "Foi bem esgalhado inscrevermo-nos nas aulas, não foi?"
J - "Yah! Mas agora a papinha acabou!"
M - "Este anormal também não podia babar-se menos! Idiota"
J - "Yah! Já davas menos nas vistas, ó babão!"
C - "E!!! Até parece que a culpa é minha! Elas estavam com aquelas cenas buéda justas à minha frente! E até parece que não fomos lá para isso! Dah!!"
M - "Duhh é para ti! E agora, como é que é? Fomos expulsos, e agora ficas aqui a chuchar no dedo, a ver o catálogo de roupa interior da La Redoute da mãe!"
C - "Até parece que é mau..."
J - "O que nós precisávamos era de inventar outra coisa para conhecer gajas! E sem gajos à mistura, como as aulas de aeróbica!"
M - "Sim, mas uma cena diferente. Uma coisa que levasse as gajas até lá, para irem ter connosco de propósito!"
J - "Yah chaval! Mas uma cena assim meio marada, meio zen..."
M - "Sim, que não desse muito nas vistas. Que fosse muito estilo new wave, muito à frente, muito à gaja!"
C - "A gaja da página 26, com aquela cena vestida até não é má de todo..."
J - "Yah, uma cena mais marada. Daquelas cenas como chá e o yoga, estilo para se sentirem bem com elas"
M - "Estilo, descontraí e descobre-te a ti mesmo na companhia dos outros"
C - "Ainda se a gaja saísse daqui e desse um abracinho..."
M - "Ouve lá, o que é que tu disseste?"
C - "Que esta gaja é simpática como o milho", apontando para a modelo da página 26 do catálogo de roupa interior da La Redoute
M - "Não! Tu falaste num abraço..."
J - "Em que é que estás a pensar, sócio?"
M - "Uma ideia! Uma cena bué à frente! Uma cena de 'descobre-te a ti própria com os outros'"
C - "Não quero! Eu quero é conhecer gajas! Para me ver a mim tenho o espelho do quarto"
J - "Cala-te e deixa o gajo falar!"
M - "Uma cena muito zen, muito à gaja. Estilo, descubra como o poder do abraço pode ajudá-la a conhecer-se a si própria e a descontrair. Se tem uma vida stressada, venha descomprimir abraçando outras pessoas à sua volta"
J - "Buéda bem esgalhado, meu! As gajas iam lá para descontrair estilo ioga a abraçar o pessoal."
M - "E nós podíamos ser os instructores de abraços, que as ensinavam a abraçar-nos!"
J - "Miguel, é o Einstein! Estou mesmo a ver como é que podemos esgalhar um tipo de abraço para cada problema!"
M - "Precisamos é de um nome que seja zen, que não dê nas vistas, e que nos permita ter gajas nas nossas aulas..."
C - "Tás a precisar é de ir a um médico curar essas ideias! Ele punha-te numa terapia, e pimbas! Deixavas logo de ter ideias de cenas maradas!"
M - "É isso! Já sei! Vamos chamar-lhe Abraçoterapia!"
J - "Abraçoterapia é excelente! Os nossos dias de putos de 15 anos sem gajas acabaram!"
Vejam mais sobre a abraçoterapia em... http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=%22abra%C3%A7oterapia%22&meta (pesquisa do google)
P.S- Dedicado a todas as pessoas que fazem abraçoterapia, terapia dos afectos ou qualquer outra coisa do género.
João - "Estamos com um problema do camandro!"
Miguel - "A continuar assim, não arranjamos nada. Não pode ser!"
Constantino - "Yah! Estamos fecundados!"
João - "Nunca pensei que acabassem com as aulas de aeróbica p'rá gente"
Constantino - "As aulas estão lá. Não nos deixam é entrar!"
Miguel - "Puto estúpido! O que é que o sócio disse? Não sabes ouvir, é?"
Constantico - " Deixa-me em paz! Ainda estou de ressaca!"
João - "Yah chaval! Aquilo estava cheio de gajas boas!
M - "Foi bem esgalhado inscrevermo-nos nas aulas, não foi?"
J - "Yah! Mas agora a papinha acabou!"
M - "Este anormal também não podia babar-se menos! Idiota"
J - "Yah! Já davas menos nas vistas, ó babão!"
C - "E!!! Até parece que a culpa é minha! Elas estavam com aquelas cenas buéda justas à minha frente! E até parece que não fomos lá para isso! Dah!!"
M - "Duhh é para ti! E agora, como é que é? Fomos expulsos, e agora ficas aqui a chuchar no dedo, a ver o catálogo de roupa interior da La Redoute da mãe!"
C - "Até parece que é mau..."
J - "O que nós precisávamos era de inventar outra coisa para conhecer gajas! E sem gajos à mistura, como as aulas de aeróbica!"
M - "Sim, mas uma cena diferente. Uma coisa que levasse as gajas até lá, para irem ter connosco de propósito!"
J - "Yah chaval! Mas uma cena assim meio marada, meio zen..."
M - "Sim, que não desse muito nas vistas. Que fosse muito estilo new wave, muito à frente, muito à gaja!"
C - "A gaja da página 26, com aquela cena vestida até não é má de todo..."
J - "Yah, uma cena mais marada. Daquelas cenas como chá e o yoga, estilo para se sentirem bem com elas"
M - "Estilo, descontraí e descobre-te a ti mesmo na companhia dos outros"
C - "Ainda se a gaja saísse daqui e desse um abracinho..."
M - "Ouve lá, o que é que tu disseste?"
C - "Que esta gaja é simpática como o milho", apontando para a modelo da página 26 do catálogo de roupa interior da La Redoute
M - "Não! Tu falaste num abraço..."
J - "Em que é que estás a pensar, sócio?"
M - "Uma ideia! Uma cena bué à frente! Uma cena de 'descobre-te a ti própria com os outros'"
C - "Não quero! Eu quero é conhecer gajas! Para me ver a mim tenho o espelho do quarto"
J - "Cala-te e deixa o gajo falar!"
M - "Uma cena muito zen, muito à gaja. Estilo, descubra como o poder do abraço pode ajudá-la a conhecer-se a si própria e a descontrair. Se tem uma vida stressada, venha descomprimir abraçando outras pessoas à sua volta"
J - "Buéda bem esgalhado, meu! As gajas iam lá para descontrair estilo ioga a abraçar o pessoal."
M - "E nós podíamos ser os instructores de abraços, que as ensinavam a abraçar-nos!"
J - "Miguel, é o Einstein! Estou mesmo a ver como é que podemos esgalhar um tipo de abraço para cada problema!"
M - "Precisamos é de um nome que seja zen, que não dê nas vistas, e que nos permita ter gajas nas nossas aulas..."
C - "Tás a precisar é de ir a um médico curar essas ideias! Ele punha-te numa terapia, e pimbas! Deixavas logo de ter ideias de cenas maradas!"
M - "É isso! Já sei! Vamos chamar-lhe Abraçoterapia!"
J - "Abraçoterapia é excelente! Os nossos dias de putos de 15 anos sem gajas acabaram!"
Vejam mais sobre a abraçoterapia em... http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=%22abra%C3%A7oterapia%22&meta (pesquisa do google)
P.S- Dedicado a todas as pessoas que fazem abraçoterapia, terapia dos afectos ou qualquer outra coisa do género.
2 Comments:
Pois é, a ideia dos putos foi excelente, mas o tiro saiu-lhes pela culatra. É que as aulas estão tão cheias de gajas... como de gajos!! O que significa que, quando a roda pára, tens de abraçar quem está à tua frente com o mesmo fulgor e carinho, quer seja uma gaja "86-60-86" ou um gajo de 1,90m, 250 kgs e que se chama Carlão... ;-)
«Não negues à partida uma ciência que desconheces».
Bjo
E como é que tu sabes que o Carlão não é exactamente um destes putos de 15 anos?
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