Temo que a visita de Eric Schmidt, o Presidente do Google, à Coreia do Norte seja apenas parte de um plano maléfico do regime de Pyongyang. O plano, basicamente, passa por convidar o Eric Schmidt para uma visita humanitária ao país, onde, depois, seria raptado. O resgate exigido pela Coreia do Norte seria então verdadeiramente moderno - que todo o tráfego de busca no portal do Google durante um dia fosse conduzido para uma página da Coreia do Norte, dedicada aos feitos gloriosos de Kim Jong-Un. Essa página teria então publicidade, vendida a preços chorudos a anunciantes que, assim, durante um dia, teriam acesso ao monopólio de tráfego mundial durante 24 horas. Com as receitas geradas, os norte-coreanos iriam, então, comprar toda a zona desmilitarizada à Coreia do Sul (tenho a certeza que as receitas do Google durante um dia devem bastar), removendo as minas e invadindo o país vizinho. O resto, não interessa, porque, para os norte-coreanos, o Mundo resume-se à Península coreana, mas, se lhes sobrasse dinheiro, compravam também a base de lançamento de foguetões de Baikonur, para ver se, finalmente, conseguiam pôr os seus satélites em órbita.