Top 5 de pessoas que não se estão a rir

Depois de Nigel Farage ter dito que os eurodeputados jã não se estavam a rir dele, vale a pena recordar quem não se está a rir neste momento:

- todos os residentes no Reino Unido que entre a noite de quinta-feira e esta manhã perderam cerca de 10% das suas poupanças e poder de compra, devido à desvalorização da libra;

- toda a juventude britânica que, de repente, viu fechar-se-lhe as facilidades de trabalhar num mercado único laboral de 27 países, todos diferentes, de cerca de 500 milhões de habitantes

- a cidade de Londres, que já está aceleradamente a perder o seu estatuto como uma das principais capitais financeiras mundiais, uma vez que só o risco da imposição de taxas ou restrições ao movimento de capitais entre o UK e a Europa destrói as milésimas de margem e a agilidade dos negócios financeiros

- os britânicos residentes no exterior, que, de repente, se vêm na perspectiva de perda de direitos de cidadãos europeus e que, para os manterem, terão que tentar requerer cidadania dos países onde residem

- todos aqueles que acreditaram na promessa da campanha do Brexit de que o sistema de saúde britânico iria beneficiar directamente de mais GBP350M por ano, em fundos que deixariam de ir para a União Europeia (aliás, o momento em que Nigel Farage diz que não fez a promessa que fez é um dos melhores momentos cómicos dos últimos dias)

- todos os britânicos que, depois de terem votado "Leave", foram ao Google perceber o que era a União Europeia e, finalmente, perceberam que a UE é a melhor forma de manter alguma força num Mundo cada vez mais global

- os quenianos que receiam que o Reino Unido faça um referendo para que se decida se o Reino Unido deve reverter a independência do Quénia, um pouco como está a fazer com a Escócia.

Enfim, são mais de 5, eu sei - e ainda ficaram por contar tantas e tantas pessoas que, certamente, não se estão a rir neste momento...

Finalmente

Um bom método para incentivar o bom trabalho!

Estes coreanos são loucos

Inventaram regras para não fazer nada! Pfff! Meia-hora no Alentejo e ficariam autênticos peritos!

36 horas

Depois de o Departamento de Estado norte-americano ter avisado os cidadãos americanos da possibilidade de ataques terroristas na Europa no Verão, gostaria de relembrar os norte-americanos de que vir para a Europa no Verão e estar sujeito a um possível ataque terrorista continua a ser muito mais seguro do que ficar nos Estados Unidos. Afinal, com 90 mortes por armas de fogo, por dia, nos Estados Unidos (excluíndo as infligidas por forças policiais), os EUA demoram apenas 36 horas a atingir o mesmo número de mortes que as infligidas pelos ataques terroristas de Paris em Novembro.