Tuesday, September 27, 2005

Indústria a exportar

O ICEP olha com cada vez mais atenção a possibilidade de explorar uma nova fonte de rendimentos, através da exportação e aproveitamento de uma indústria que está aí a rebentar!
Graças a uma capacidade invulgar de se instalar nas zonas mais urbanas e de provocar explosões sem aviso prévio, vitimando normalmente as pessoas que nelas trabalhavam, bem como todos ao seu redor, o ICEP está a estudar a viabilidade financeira de exportar a indústria pirotécnica nacional para as diversas redes terroristas da Al-Qaeda a operarem por todo o Mundo.

Uma mudança nas campanhas autárquicas?

Há uma nova moda no mundo dos presidentes da câmara candidatos a renovação de mandato (mesmo aqueles que não estão presos ou em vias de o ser). Quando não têm as obras prontas a tempo de ser inauguradas antes das eleições, em plena campanha, inauguram apenas uma parte da obra - ok, isto não é realmente novo. Mas, há agora um novo truque para fazer reviver uma velha fórmula - a inauguração do andar-modelo.

Inaugurar um andar-modelo de habitação social só traz vantagens - vejamos:

- Ninguém pode acusar o Presidente da Câmara de inaugurar uma obra inacabada - ele sempre disse que ia só inaugurar o andar-modelo;

- É a solução perfeita para inaugurar duas vezes a mesma obra. O andar-modelo este ano e, com um jeitinho, o empreendimento daqui a 4 anos, para a reeleição;

- Não há aquelas chatices das pessoas a reclamarem porque acham que deviam ter recebido uma casa como o vizinho - hei, ninguém recebeu ainda nada e o Sô P'esidente pode continuar a prometer casas a quem muito bem quiser sem se preocupar se tem casas para aquela gente toda;

Vendo bem, a inauguração de andares-modelo durante a campanha eleitoral é a grande inovação das autárquicas 2005. Agora, é só uma questão de esperar mais 4 anos para saber se o marketing político vai continuar a inovar com a inauguração faseada da cozinha, quartos e salas do andar-modelo ou se vamos voltar às velhas campanhas autárquicas em que se ofereciam frigoríficos e beijavam criancinhas.

Revolução nas manifestações

As últimas manifestaÇões trouxeram uma inovação político-social impressionante, rompendo com um velho paradigma, que durava desde os tempos do marxismo.

Na realidade, até há pouco tempo atrás, uma manifestação era constituída primordialmente por trabalhadores de uma determinada categoria ou classe social que reivindicava algo, por simples pessoas que estavam na rua e resolveram ver o que se passava ("será que estes senhores simpáticos com bandeiras vermelhas estão a ir para um sítio onde se oferece comida à borla?"), roulottes de frituras e sandes coiratos (para o caso da comida à borla não chegar para todos e as pessoas terem que pagar), polícias (para arrear nos manifestantes), jornalistas (para fazer uma reportagem sobre a polícia a arrear nos manifestantes) e um ou outro tipo obscuro (para garantir que havia confusão com o preço das frituras, a polícia arreava nos manifestantes e os jornalistas tinham a sua reportagem). Agora, foi introduzida uma inovação revolucionária, que vai alterar para sempre a forma como se fazem as manifestações!

Para que são necessários manifestantes? Os manifestantes podem ser perfeitamente substituídos pelos familiares descontentes com os privilégios que lhes podem ser retirados. Com os direitos especiais que recebem por um avô ter sido militar há 20 anos atrás ou por uma prima em 5° grau ter estado num regime especial da administração pública. Ou melhor, nem precisa de ainda ser familiar. Basta-lhe ser um ex-cônjuge de um polícia! Assim, quebra-se o velho paradigma de que as únicas pessoas que se podem manifestar são aquelas que trabalham e se sentem descontentes, abrindo-se todo um universo de oportunidades para as pessoas se manifestarem pela perda de privilégios que outrém, sem ser tido nem achado, lhes é obrigado a pagar de mão beijada.

Ah! Que maravilhoso universo de oportunidades a explorar...

Friday, September 09, 2005

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Thursday, September 08, 2005

Por 3 dias...

Por mais 3 diazinhos e tínhamos acertado a demolição das torres gémeas de Tróia com o 11 de Setembro...